Pesquisa mostra 59% de municípios resistentes à vacinação infantil

Mais de 59% dos municípios relatam enfrentar a resistência da população quanto à vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos.

A informação foi levantada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com a aplicação da 35ª edição da pesquisa sobre a situação da covid-19 nos municípios.

Com relação à vacinação desse público, 2,3% dos prefeitos ouvidos afirmaram que houve reações adversas graves em crianças que tomaram a vacina contra o coronavírus.

Já 94,4% não registraram reações graves e 3,3% prefeituras não responderam a essa questão. A vacinação para este grupo teve início em 98,9% das cidades ouvidas pela pesquisa. Em 19 municípios a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos ainda não teve início.

O levantamento também abordou a falta do imunizante para crianças de 5 a 11 anos de idade. Em 11,2% dos municípios, faltou a vacina destinada para este público. Outros 87% não registraram a falta do imunizante.

A pesquisa covid-19 CNM ouviu 2.193, o que representa 39,4% dos municípios, entre os dias 14 e 17 de fevereiro.

Na região Norte, onde há 450 municípios, apenas 100 ou 22,2% participaram da pesquisa semana, Outras 350 cidades nortistas não responderam ao questionário da CNM.

Cancelamento do carnaval

A pesquisa identificou que 46,1% das prefeituras cancelaram todas as festas públicas e privadas de carnaval. Já 24,5% cancelaram a realização de festejos públicos, mas mantiveram as privadas.

Por outro lado, 25,1% dos municípios ainda não decidiram sobre a realização ou não das festas. Em apenas 3,3% o carnaval ocorrerá normalmente, com a promoção de festas públicas e privadas.

Óbitos, internações e testes

A não ocorrência de mortes pela doença foi informada pela maioria dos municípios que participaram da pesquisa: 61,8%. Em 16,3%, houve registro de aumento no número de óbitos, em 13,2% os números se mantiveram estáveis, e 5,7% registraram queda nas mortes.

As internações em unidade de terapia intensiva (UTI) por conta da covid-19 não ocorreram em 56,9% dos municípios. Mantiveram-se estáveis em 20,2% e em alta em 9,9%.

As taxas de internação em UTI registraram queda em 9,4% dos municípios. Quanto às internações em leitos normais, 39,4% das cidades não tiveram registro, 28,3% apontaram estabilidade, 16,7% aumento e 4% queda de registro de internações.

A falta de testes rápidos para a detecção da doença foi registrada por 14% dos municípios. Já para 85,3%, a testagem da população continuou a ocorrer normalmente.

Com informações da CNM.

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