Defesa Civil do Estado Alerta Autoridade Eleitoral sobre impactos de possível seca no Amazonas em 2024

O secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, entregou, nesta quinta-feira (22), ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), desembargador Jorge Lins, o prognóstico da estiagem para o ano de 2024. Durante a reunião, foram apresentadas as informações sobre as previsões meteorológicas, níveis dos rios e possíveis impactos no estado.

A estiagem é um fenômeno recorrente no Amazonas, especialmente nos municípios do interior, e pode trazer consequências como a falta de água para consumo humano, isolamento de comunidades ribeirinhas, além de dificuldades na agricultura e pecuária.

Durante a conversa, coronel Máximo ressaltou a importância do compartilhamento de informações em relação à estiagem de forma antecipada, a fim de que se garanta o exercício do voto da população.

“A entrega do prognóstico da estiagem para o presidente do TRE-AM é uma medida importante para que se possa antecipar os possíveis impactos e se preparar de forma adequada para garantir a participação democrática dos cidadãos amazonenses nas eleições de 2024.”, destacou o secretário.

O presidente do TRE-AM se comprometeu em analisar os dados apresentados. “Nós iremos analisar criteriosamente o prognóstico apresentado pela Defesa Civil e elaborar um plano de ação conjunto.”, afirmou o desembargador.

Relembre o caso:

A estiagem está dando sinais de estabilidade. Conforme medição do Porto de Manaus nesta sexta-feira (27), o Rio Negro se manteve no mesmo nível, diferentemente do que foi percebido nessa semana. Baixou somente 3 centímetros nesta quinta-feira (26), quando foi registrado 12, 70 metros.

Um dia antes, o Negro registrou uma diminuição mínima, demonstrando redução de apenas 6 centímetros em seu nível.

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) continua monitorado o fenômeno que foi além da cota histórica da vazante em 121 anos. Segundo o órgão, estima-se que as águas devam chegar capital amazonense em aproximadamente uma semana, ou, no máximo, em 10 dias, porque parte da Bacia do Amazonas já está em fase de elevação.

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