Projeto de combustíveis no Senado entrava com criação de novo imposto

O projeto dos combustíveis no Senado está previsto apara votação na próxima semana. Mas entrava com a criação de novo imposto.

É que Líderes das maiores bancadas do Senado Federal mostraram descontentamento com o parecer de Jean Paul Prates (PT-RN) sobre o Projeto de Lei 1.472/2021.

Conforme o Metrópoles, o projeto cria o Fundo de Estabilização dos Preços dos Combustíveis.

Com isso, busca reduzir o preço médio gasto pelo brasileiro com gás de cozinha, gasolina, diesel e etanol.

Dessa forma, os senadores procuraram o relator da proposta para questioná-lo sobre a manutenção de um item considerado polêmico.

Além de capaz de demover o apoio necessário à aprovação da matéria. Trata-se da criação do que seria um novo tributo: o Imposto de Exportação sobre Petróleo Bruto.

A medida é vista pela maioria dos senadores como “problemática e inconstitucional”.

Assim, uma tentativa de contornar o problema, os líderes partidários apresentaram emendas para suprimir da redação a criação de mais um imposto.

Contudo, apesar da pressão dos colegas parlamentares sobre o projeto de combustíveis no Senado, Jean Paul Prates se mostrou irredutível e rejeitou todas as sugestões que buscavam a derrubada do tributo.

Então, o senador deu a seguinte explicação:

“A atual metodologia de Preço de Paridade de Importação (PPI) formalmente adotada, que teoricamente repassa automaticamente para os consumidores a elevação dos preços do petróleo e a desvalorização cambial, é uma guilhotina que, com frequência quase mensal, corta o orçamento das famílias e a receita de trabalhadores autônomos de transporte de carga e de passageiros”.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *